quarta-feira, março 08, 2006

Não sou nada

Eu adoro o silêncio
O som da chuva no telhado
O soprar do vento
A solidão deste momento
O facto de ninguém saber que existo
Estar deitado na minha cama fria
Ver a luz a surgir na janela
Ao nascer outro dia
E sonhar... e sonhar...
A toda a hora e momento
Sem barreiras de espaço
Sem condicionantes de tempo
Eu sou mesmo assim
Um conjunto vazio
O sopro que apaga a vela acesa
Sou insignificante
Sou essencial
Bom e mau
Forte e fraco
Tudo o que amas e odeias
Tudo o que veneras e abominas
Tudo aquilo que procuras
Tudo aquilo de que foges
Eu sou tudo
Eu não sou nada...
Eu não sou nada...
Eu não sou nada...

1 comentário:

Anónimo disse...

para mim seras sempre tudo.. bjinhux