Sombra inquieta que dança na janela do meu quarto, enquanto as horas passam sem que consiga pregar olho... Sinto o eco da solidão, e o espaço é demasiado amplo para dias como este.
A cama fria e amarga não me traz o consolo necessário, e os sons da madrugada suprimem qualquer tentativa de me refugiar nos sonhos.
Levanto-me, dou voltas, deito-me... Procuro não sei onde, não sei bem o quê. Uma manobra vã, na esperança de encontrar algo que me acalme, que me embale, que feche os olhos cansados, e me devolva a paz...
Faço perguntas sem resposta, e respondo sem me perguntar... num monólogo louco e esquizofrénico, próprio dos dementes...
Luto contra os fantasmas da mente, que hoje insistem em levar a melhor. Vão passando as horas, o silêncio imerge, sucumbo ao cansaço da batalha... por fim adormeço...
terça-feira, outubro 11, 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Fabuloso, rico texto
Enviar um comentário